BBBasta!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

 


Nesta semana começou mais um Big Brother Brasil. Será que as 100 mil mortes do terremoto do Haiti e a perda de Zilda Arns vão conseguir ser maiores do que o beijo gay de Sérgio e Dicesar?

Lembro que quando começou a primeira edição, em 2002, o Big Brother parecia ser uma grande idéia. Na época era moda brasileiro aprender a palavra reality show. Uau! Era um reality show! Então isso que é? Colocar 12 anônimos que não se conhecem numa casa cheia de mordomias, isolados do mundo, era apelar para o comportamento humano natural como atração. “Ok, chega de novelas, filmes, cantores e desenhos animados. Vamos colocar gente do povo na TV sendo só eles mesmos pra ver o que acontece”. Hum, vamos ver no que dá.

Hoje sabemos que o BBB não é assim. Não tem “gente do povo” lá. Salvo exceções, parece uma seleção de gente de catálogo de cueca e lingerie. Resumindo: Gostosas X Gostosões. Coloque algumas exceções como gente de meia idade, gente simples e homossexuais. Ah, homossexuais!

A Globo aposta em três deles para esquentar a atenção do Brasil. Já avisaram que se tivesse beijo gay, iriam mostrar. Ninguém se engane. O Big Brother não é uma experiência psicológica. É um circo com bundas pra todo lado, gente se pegando, merchandising, festas, intrigas, e Pedro Bial testando os limites do suportável com sua pieguice.

Estou ficando assustando. Estou até agora falando do BBB. Não existe outra atração televisiva tão repercutida pela imprensa brasileira, em todos os veículos. É uma legítima febre nacional, não importa para onde se vá, se você assista ou não, quando chega a época do Big Brother ele é assunto em tudo. E já faz 9 anos!

Acaba a novela e vai todo mundo ver a galera da casa. E leva de brinde sabão em pó, guaraná, carro, moto, e eletrodomésticos goela abaixo.

Hã, quem é essa Zilda Arns mesmo?

Escrito por: Pedro Carlos Leite

2 comentários:

Hynx disse...

Ta me soando bem interado pra quem não gosta...

M.A.C disse...

Na minha casa não tem Big Brother.