sexta-feira, 19 de novembro de 2010

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Acordei com uma vontade estranha de escrever.


Brasil independente de Portugal / Seleção portuguesa vive impasse

quarta-feira, 31 de março de 2010

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(Revista "O Monarca", página 15. Data não identificada)

D. Pedro declara Brasil independente da Coroa
'Independência ou Morte!' clama o príncipe na província de S. Paulo

O príncipe do Brasil, d. Pedro, rompeu com a Coroa declarando a colônia brasileira independente. Com o ato o príncipe português rompe relações com El-Rei, D. João VI, seu pai. A insurgência aconteceu ontem na província de São Paulo.

D. Pedro retornava de viagem a Santos quando, em plena estrada, recebeu carta de El-Rei exigindo seu retorno a Portugal. A reação do príncipe não poderia ter sido mais espontânea: ainda sobre sua montaria, D. Pedro brandiu sua espada e declarou para a comitiva: “independência ou morte!”.

Aturdida pelo príncipe não ter consultado conselheiros nem ter convocado uma coletiva de imprensa para anunciar a decisão, a Corte não quis comentar o assunto. Fontes ligadas ao círculo íntimo do príncipe afirmam que a princesa Maria Leopoldina era uma das principais apoiadoras da independência da colônia.

Especialistas analisam que as principais dificuldades para o Brasil assumir sua autonomia administrativa será reunir mão de obra qualificada em quantidade compatível com o tamanho de suas riquezas naturais. “A colônia lida com prospecção contínua de ouro em Vila Rica, mas conta com o suporte logístico da Coroa. Além disso, atividades com a extração do pau-brasil e até o comércio de escravos são quase que exclusivamente controlados pelos portugueses”, afirma o cientista social Afonso Ribalta.

Outro entrave seria a falta do sentimento de nação que os críticos apontam para o povo brasileiro. “Pode um amontoado de mamelucos, índios, mulatos e maltrapilhos formar um país que lide com suas próprias riquezas? O príncipe D. Pedro vai ter muito trabalho para sustentar a colônia sem a Coroa portuguesa. Há ainda o risco de uma verdadeira pilhagem de franceses e outros aventureiros dessas terras quentes”, sentencia o comendador português Manuel Nunes.


Às portas da Copa, seleção portuguesa está ameaçada

A seleção portuguesa enfrenta um grande problema às vésperas da Copa do Mundo. Com a declaração de independência da colônia brasileira, o time corre o risco de perder seus principais jogadores, pois o Brasil já entrou com um pedido de representação na Fifa. Craques como Robinho, Kaká e Adriano devem deixar a seleção.

“É uma atitude estúpida porque vai prejudicar todos. A seleção portuguesa vai ficar desfalcada e os jogadores não vão poder disputar a Copa por nenhum time”, afirma o técnico português Solano Aporta.

Do elenco de 25 jogadores convocados ao mundial da África, 17 são brasileiros. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (Fedepol), Antonio Saramago, afirma que caso a seleção perca os jogadores brasileiros Portugal vai desistir de disputar a Copa

Escolhido melhor jogador do mundo pela Fifa no ano passado, o inglês Charles Muller lamentou o episódio. ” O torcedor vai perder o espetáculo da seleção portuguesa”.

Escrito por: Pedro Carlos Leite

Teoria de físico alemão contesta Newton

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(Recorte de jornal encontrado em meio a fórmulas, teoremas complexos, sanduíches mordidos e uma garrafa de whisky do início do século passado)

Teoria de físico alemão contesta Newton

O físico alemão Albert Einstein publicou ontem uma teoria que vem causando furor na comunidade científica. Batizada de “Teoria da Relatividade”, a argumentação defende que espaço e tempo são partes de uma mesma “entidade”, como se fossem uma figura geométrica. Este ponto de vista entra em choque com a do clássico físico Isaac Newton, cuja teoria afirmava que espaço e tempo são independentes.

“Minha formulação lança bases para outras pesquisas. Tenho certeza de que novas descobertas vão surpreender muita gente nos próximos dez anos”, afirmou Einstein durante o lançamento de sua publicação. De acordo com a Teoria da Relatividade, é possível aplicar conceitos simples de geometria para auxiliar na compreensão de intricados fenômenos envolvendo espaço e tempo.

A nova descoberta dividiu opiniões. Enquanto jovens saiam da conferência de apresentação da teoria usando camisetas estampadas com a curiosa fórmula “E= mc²”, cientistas de diferentes correntes eram cautelosos com a descoberta.

“Há estudos que ponderam a possibilidade de chegar à fissão nuclear controlada, num método possível a partir desta abordagem da relação espaço-tempo. A quantidade de energia liberada neste fenômeno é descomunal, impossível de controlar em laboratório”, afirmou o cientista paraguaio Carlos Gómez de La Rica.

Segundo de La Rica, nos próximos anos é possível até a criação de armas de destruição em massa seguindo esta hipótese. “Esta teoria de Einstein vai demandar uma discussão internacional sobre responsabilidade científica”, finalizou o cientista paraguaio.

Convidado para a conferência, o inventor brasileiro Alberto Santos Dumont roubou a cena distribuindo autógrafos a entusiastas da performance do 14-Bis, primeiro aparelho mais pesado que o ar a alçar vôo. O brasileiro alcançou a proeza na semana passada, em Paris.

Dinheiro do pão
A conferência de apresentação da teoria aconteceu num espaço de eventos próximo da nova fábrica têxtil do industrial Levi Strauss. Impulsionado pelo sucesso da calça “Levi’s”, nova peça de vestuário criada pela marca, o empresário alemão abre sua terceira fábrica. O término da conferência coincidiu com a troca de turno dos operários. O resultado foi a estranha combinação de elegantes senhores de fraque e damas com peles misturados com homens esfarrapados e mulheres estafadas. Mães operárias levavam no colo crianças entregues à exaustão, após horas de trabalho pesado em máquinas de tecer e tonéis de tingimento de tecidos.

A reportagem se aproximou de um operário para saber sua opinião sobre a nova descoberta de Einstein. Não obteve êxito. “Não me interessa nada dessa conversa fiada. Agora me dê licença que vai começar o serão da madrugada na outra firma. O pão das crianças não espera”.
Na saída do espaço de eventos, filhos adolescentes dos convidados ostentavam as novíssimas “calças jeans”, encostados à porta de seus automóveis.

Escrito por: Pedro Carlos Leite

Pega alguém do seu tamanho!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

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Neste mês a cidade de Itu completou 400 anos. Oh, 400! Muita coisa, né? Cidade histórica, simpática, que ainda mantém um certo ar colonial. E, claro, tem a interessante fama de ser a “Terra dos Exageros”, onde tudo é grande

Bem, embora tenha essa vocação para a megalomania, a programação da festa do quadricentenário deixou a desejar na minha opinião...

Reabertura do Museu Republicano. Legal. Entrega de casas populares, entrega de certidões de posse, caminhão antibomba para os bombeiros (mas bombeiro não tá acostumado a mexer com bomba?), sorteio da loteria, plantio de arvore. Tá, mas e as coisas legais de verdade pra galera!?!?

Ah sim, os shows. Saca só, Katinguelê, Jeito Moleque e... e.. LECI BRANDÃO! Uhhuuu!! Agora sim!

¬¬”

Cadê o rock’n roll nessa bagaça? 400 anos e o melhor que eles podem fazer é Leci Brandão?? Certeza que na festa dos 300 anos eles trouxeram, sei lá, a Chiquinha Gonzaga e deve ter sido bem mais animado...

Aliás, vamo falar a verdade, é um lance muito curioso essa fama de que em Itu tudo é grande, é um baita trunfo que caiu no colo da cidade... além do atrativo histórico, esse elemento permite muitas possibilidades de fazer dinheiro.... mas cadê? A principal referência em Itu sobre sua grandeza é o orelhão gigante que a Telefonica instalou na praça da matriz. Lá também ficam as lojas que vendem objetos grandes. Mas é só isso? Cadê investimento da prefeitura pra incrementar a brincadeira? Há quantas décadas a cidade tem essa fama? Muito tempo. E pros 400 anos, nenhuma novidade?

Tomara que cidade não precise completar um milênio de existência pra receber presentes à altura.

Programação do aniversário: http://www.itu.com.br/conteudo/detalhe.asp?cod_conteudo=21585

Escrito por: Pedro Carlos Leite

É do Brasil!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

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Nesse ano tem eleição pra presidente? Então vai ter Copa também!

Desde a minha infância percebi que é assim e que quando tem Olimpíada é ano de eleição para prefeito.

Na última Copa eu ainda estava no colegial, não trabalhava.

Eu - E se cair jogo do Brasil numa terça-feira, 3 da tarde?
Pai - Ah, eles liberam mais cedo, dispensam.
Eu - E como vc faz na fábrica?
Pai - Para tudo e colocam uma televisão... Mas eu não gosto de ver com o pessoal não, é muita barulheira.
Eu - Como é que pode né?
Pai - Pois é o país para, brasileiro é apaixonado por futebol.

E para mesmo. É um daqueles chavões nacionais, assim como "o ano só começa depois do Carnaval". Ainda fico intrigado. Como pode um evento banal como um jogo de futebol mobilizar um país? Diminuir sua produção?

"Imagina meu filho, é o seu país, é a sua pátria, é jogo do Brasil!"
"Eu sei mãe, mas ainda assim é um jogo de futebol, entende? Ao pé da letra é apenas um jogo."
"É o seu país filho, é o Brasil!"

Aí desisti. Como contrariar? Na vida de todos não vai mudar mais coisas do que se fosse um embate entre XV de Jaú e os juniores do Bragantino. Mas é importante. Eu sei. E acordei às 6 da manhã num domingão há quase 8 anos pra ver 2 gols de um Ronaldo Cascão. Cafu 100% Jardim Ângela. Em algum lugar do outro lado do mundo.

Escrito por: Pedro Carlos Leite